Nosso primeiro Bispo, Dom José Carlos de Aguirre, em 1950, estando em Roma, por ocasião da proclamação do dogma da Assunção de Nossa Senhora, dirigiu-se até a cidade de Milão, para visitar o Duomo, a Catedral de Milão onde São Carlos Borromeu serviu a Deus e à Igreja, onde “fez-se, como Jesus, servo de todos”, como Cardeal Arcebispo, e onde encontra-se numa Cripta o seu corpo incorrupto.
Solicitou do então Arcebispo de Milão, Cardeal Alfredo Ildefonso Schuster, que era Beneditino e que hoje é Beato da Igreja, uma Relíquia de São Carlos Borromeu para trazer à Capela do Seminário Diocesano São Carlos Borromeu, que hoje é a nossa Igreja Paroquial São Carlos Borromeu. Foi, então, presenteado por Dom Schuster O.S.B., com uma Relíquia de primeiro grau, Relíquia Ex Ossibus (relíquia dos ossos) de São Carlos Borromeu.
Quando Padre João Carlos Orsi assumiu como nosso Pároco, veio a saber que ela não estava na Igreja Paroquial São Carlos Borromeu, mas se encontrava no Museu Arquidiocesano de Arte-Sacra. Por sua solicitação, a Relíquia de São Carlos Borromeu foi cedida em comodato à nossa Igreja Paroquial São Carlos Borromeu, pelo Professor Marcos Marins, que na época administrava o Museu.
Desde então, no primeiro sábado e primeiro domingo do mês, nas Santas Missas, em todos horários, durante o Tríduo Preparatório e no dia de sua Festa, é rezada a Oração a São Carlos Borromeu e os fiéis são abençoados com a Relíquia ao final da Santa Missa. Depois, o relicário fica nas mãos de um Ministro Extraordinário da Santa Comunhão para que o povo em fila possa venerar a Relíquia de São Carlos Borromeu – exemplo da Humildade e do Serviço, do Amor a Jesus Eucarístico e ao Próximo, da Devoção ao Santo Rosário e Fidelidade à Igreja.
Rogélia Fatima Cretuci Bittar